quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Era uma vez um natal

Coisas materiais vêm e vão - o que sempre fica são as memórias daqueles sonhos que se realizam.
Por isso, o melhor presente que eu poderia ganhar era um próprio natal típico de filmes, com aquela magia toda - neve caindo por toda parte enquanto eu ganho um beijo embaixo do visco.
Ai, ai. Uma garota pode sonhar...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

2008

É quase fim de ano mais uma vez, é outro ciclo que acaba. Mas por mais clichê que possa ser, é impossível não parar para refletir sobre tudo que ocorreu nesse intervalo. Quanto a mim, fazendo uma breve retrospectiva, 2008 foi, acima de tudo, um ano de aprendizado um tanto quanto sofrido - aprendi a aprender, a perder e a amar (a milhares de quilômetros).

A garota de primeiro de janeiro achava que tinha tudo que poderia desejar, com seus amigos, família, amores e incessante vitórias. Ela era inocente e tinha fé. Mas aí veio dia após dia e aquela menina mudou. Claro que crescer é sempre bom, mas dessa vez o custo foi muito alto.

Os amigos desapareceram e se tornaram estranhos, a mãe seguiu outro rumo e foi viver em águas nórdicas. Eu descobri que não tinha amado de fato e, quando entendi o significado de amor, era por causa de um alguém distante demais, e ainda vi as maiores derrotas da minha vida vida. Eu tropecei, eu caí, eu chorei, apesar de ter me levantado depois.

Eu sinto saudades da Gabriela de janeiro. Ela era toda sorrisos e pensava que poderia ter o mundo; a de dezembro não tem sonhos nem esperança, ela é indiferente. Eu amadureci e só agora entendo porque dizem que ignorância é felicidade. Quer saber? Nesses 12 meses, eu só queria que eles acabassem logo - agora eu vejo que o que eu quero é revivê-los.