Em Alguma Outra Vida
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Vazio
São verdes, roxos, azuis, vermelhos.
Vêm e vão como um turbilhão de falta de emoções.
Apatia exacerbada paradoxa à angústia de querer sentir.
E o pensar e o pesar,
A dor contente, o sorriso arrependido.
Esses dias serão senão devaneios,
Arrependimentos,
Desgarre da realidade.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Ação
Eu quero voltar para uma época em que eu fazia e não só pensava. Eu quero avançar para uma época em que eu crio e não só contemplo.
Como?
sábado, 1 de maio de 2010
Buraco
Acho que um bom exemplo é quando você brincava de boneca ou de carrinho. Por muitos anos, era tudo que você sabia. No entanto, a partir de certo ponto, você percebeu, por mais que de forma extremamente sutil, que já não gostava tanto assim daquela brincadeira. Dificílimo largar daquele conforto do conhecido. Complacência. O que mais você sabia da vida? Largar algo tão importante para você era uma mudança muito drástica. Então ignorou o que os seus sentidos disseram a princípio e a cada dia foi brincando menos, até parar totalmente.
Com certas coisas não é possível essa fase de transição, mas com outras chega a ser ridículo como você pode continuar se enganando antes de enfrentar a realidade face a face. Dados eventos recentes pelos quais passei, cheguei à conclusão que é bom que às vezes não seja possível viver uma mentira, nem que seja para amenizar o choque. Uma hora esse baque vai vir e, acredite, vai ser mais forte que antes. E o pior – esse fingimento não ajuda nada em saber como você deverá viver sua vida dali para frente.
Todo término de relacionamento é um despencar.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Apologia à Selva
E então adentro o perdido, o esquecido, e o concreto finalmente encontrando o verde. Em meio à natureza tal qual como era a intenção divina. No entanto, estranhamente sinto-me fora do meu habitat: a companhia de árvores e outras plantas mil não comunica qualquer coisa senão uma imensa vontade de abandonar aquele nada e voltar para a infame selva de pedra. É como se eu estivesse longe do meu lar.
Esqueça aquela rede em frente a uma praia, com calmaria estampada no rosto. Meu elemento é artificial; dá-me um elixir de urbanidade. O caos é o combustível do sentimento e do pensamento. A poluição, o trânsito, os arranha-céus não constituem um desperdício de vida: são em verdade o que constrói a alma.
domingo, 1 de novembro de 2009
Um mundo mais verde por um mundo mais pink
Se não cuidarmos do mundo que temos hoje, sequer ele existirá amanhã para podermos continuar deixando ele pink, um lugar incrível de se viver. Para que todos continuem colorindo o planeta, eu incentivo a reciclagem e tento viabilizá-la como posso em lugares onde ela não é praticada.
Claro que não é lá um grande impacto, mas eu faço a minha parte. E se todos fizerem também, garantimos um mundo em que todo mundo também pode deixá-lo mais pink, não só por garantir menos poluição ou menos destruição, mas de qualquer forma que se quiser.
A questão é que ao deixar o mundo mais verde, temos a opção de pintá-lo de qualquer cor depois, fazendo o que quisermos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Redes essenciais
Da mesma forma que eu fiquei praticamente viciada nesse tipo de coisa, tenho certeza que existem muitas outras pessoas por aí que são do mesmo jeito que eu – Deus o livre de ficar um dia sem entrar lá pra, pelo menos, ver o que os outros tão fazendo! Então eu não acredito que é uma questão de moda que vai passar. As redes sociais já estão incorporadas às nossas vidas e não tem mais volta.
Alguém quer me adicionar aí?
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Fel.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Fraternidade
Eu tenho uma irmã dois anos mais nova. Haja paciência, viu...
Quando éramos pequenas, parecia que imitávamos o que víamos na TV: era uma correndo atrás da outra, sempre envolvidas em brigas e tabefes. Tom & Jerry na vida real, sabe? Coitada da nossa mãe que tinha ainda que apartar duas meninas raivosas com unhas afiadas!
Mas o tempo foi passando, fomos crescendo e nos dando cada vez melhor. Hoje ela é definitivamente uma das minhas melhores amigas – apesar dos atritos que eventualmente temos. Saímos juntas pras baladas e temos todos os amigos em comum. Quando alguém chama uma pra alguma coisa, tá sempre implícito que a outra também vai.
Ela é irmã – no sentido mais profundo da palavra.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Gabriela-Marissa
Se eu tivesse que ser alguma personagem de seriado, cheguei à conclusão que só poderia ser a boa e velha ame-ou-odeie Marissa Cooper.
Meio dramática, com problemas menores do que ela pensa que são e um gosto peculiar por esses dramas, acho que é quem mais se aproxima de mim. Porque nenhuma outra personagem conseguiu tantas idas e vindas em relacionamentos, além de desafiar o que era imposto pelo mundo “perfeito” de aparências em que ela vivia.
Só vamos ignorar a parte em que ela morre tragicamente no acidente com o Ryan, né, gente... Eu só bati o carro duas vezes e ninguém se machucou...