terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fugindo da vida


Pegar umas duas trocas de roupa e enfiar numa mochila, além de um MP3 player e uma escova de dentes, e sair, simplesmente sair e deixar tudo para trás. Ir a algum lugar em que ninguém saiba dos seus erros ou seus atos passados; uma nova cidade para uma nova vida, longe dos problemas que causaram essa fuga.

Bela utopia, e se ao menos funcionasse! Logo mais, todos aqueles problemas surgirão novamente, apenas sob nomes diferentes.

Mudar de escola, de cidade e de amigos tampouco adianta; mais cedo ou mais tarde o que tinha sabor de liberdade e novo passa a ser apenas um outro costume.

E é aí que se aprende que frente a cada nova adversidade, o melhor a fazer é enfrentá-la. Não há como fugir da vida. Esses contratempos estão em todo lugar.

Mas, claro, não custa nada sonhar que tudo pode ser resolvido assim...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Romantismo enrustido


A garota que não for romântica que atire a primeira pedra!
Ainda estou pra conhecer alguém do sexo frágil que não se fragilize com os encantos da paixão, por mais que tente esconder.
Eu conheço bem a história: durona por fora, sonhos mil por dentro. É aquele velho clichê do "eu não preciso de ninguém", quando tudo que se mais quer é precisar de alguém; é querer sempre estar no controle, mas morrer por alguém que controle tudo.
Paradoxal como só um romance pode se mostrar. Ou como só nós, garotas, conseguimos ser.