sexta-feira, 17 de abril de 2009

De volta ao passado

Sempre falo que se pudesse voltar no tempo e fazer tudo de outra maneira, faria tudo da mesma forma: voltaria no tempo apenas pelo puro prazer de reviver todos aqueles momentos dos quais eu tenho saudade imensa. Mas isso não é verdade. Por mais que os meus erros é que tenham construído a pessoa que eu sou hoje, existe sempre alguma coisa que se faria se houvesse a possibilidade de voltar ao passado. Eu não sou excessão, afinal.

Se eu tivesse esse incrível poder, não o usaria para mudar burradas pequenas ou aproveitar um show que eu tenha gostado novamente. Pra falar a verdade, acho que usaria ele pra mudar simplesmente uma única coisa: eu teria dito eu te amo de volta.

Seu voltasse para aqueles dias em que eu ouvia palavras bonitas vindo dele, eu não teria corrido, não teria me esquivado e nem me escondido. Teria me exposto e mostrado que ele vai ser sempre insubstituível pra mim. E, feito isto, teria lutado até o fim para que eu pudesse viver meu conto de fadas com ele, não importava o que estivesse no caminho.

Eu teria uma segunda chance pra poder fazer tudo certo entre nós. Porque eu fui descobrir tarde demais que o medo é inimigo.
Ah, se eu pudesse voltar ao passado…

terça-feira, 14 de abril de 2009

Comofas?

Eu tenho um sério problema em acabar com as coisas. De cancelar aulas de tênis até terminar um relacionamento. O único problema é que no primeiro caso não existem corações partidos ou ressentimentos, já no segundo... E aí é que eu travo mesmo!

Seja ele bom ou ruim, legal ou chato, eu simplesmente não tenho o coração de chegar e abrir o jogo com o cara. Eu sei, é errado e pior, mas existe alguma coisa em mim que me impede totalmente de abrir a boca e dizer adeus. Diante dessa fraqueza, eu criei algumas técnicas para pôr um fim naquilo que a gente tiver e deixar tudo no passado. Não que elas sejam uma oitava maravilha, mas pelo menos eu evito o confronto...

Eu paro de ligar e responder ligações. Mesmo que ele lote minha caixa de mensagens de voz até, eu sigo firme e forte até o dito cujo se tocar que a gente já era. Eu me sinto culpada, fico com dó e me acho a mais cruel das criaturas, mas, admito, sou covarde e prefiro isso a dizer que terminou. Se eu realmente não conseguir me segurar e atender uma ligação ou responder uma mensagem de texto, eu sempre pareço fria, distante e, acima de tudo, ocupada. Não tenho mais tempo para ele. E, depois de várias indiretas assim, o moço entende que tudo virou passado.

Enfim, às vezes a fórmula até pode variar, mas não sai muito disso. Só assim, mesmo, para eu conseguir deixar tudo pra trás e declarar a hora de óbito do relacionamento. Alguém aí tem alguma dica de algum método mais impessoal ainda?