segunda-feira, 21 de maio de 2007

Tempus et Momentum


Dizem que temos todo o tempo do mundo, que temos tempo para sonhar, desejar, viver e morrer à vontade. Já outros dizem que não temos tempo para nada, tudo passa num piscar de olhos. Para amenizar a confusão, Einstein declara que o tempo é relativo.
Como a boa atemporal complexidade que é, essa questão segue por dimensões afora, sendo igualmente subjetiva.

Para também nem começar o debate sobre o momento. Sobre como ele é tudo na vida de todos nós; cada mínimo detalhe do aspecto mais insignificante que possa ser de nosso cotidiano, ele faz toda a diferença. O momento tem vida própria, e rege tudo que vivenciamos. E quão imutável é, tal perplexidade acarreta àqueles que vislumbram o presente e o possível futuro.

Há um mês e meio, tudo teria sido diferente.
É o tempo, é o momento. São essas coisas que às vezes esquecemos, mas que são tão onipresentes, que mudaram tudo.
Não era pra ser, e eles arranjaram uma maneira de colocar o curso desse leito como deveria ser. Só eu que não reconhecia isso, quanto mais entendia o porquê.
Mudaram meus desejos, minhas ansiedades, meu destino.

Congruo tempore et congruo loco.
Tempus est optimus judex rerum omnium.
Tempus regit actum.

Um comentário:

  1. O mais legal do tempo é que ele passa e nos torna menos ansiosos. Não preciso citar o lado ruim, se é que existe.

    Bj

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