sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Interiormente

Este sentimento de incomplitude
Que contraria a minha razão:
É como estar beirando um açude
E vir a perecer de sequidão,
É estar em profunda solitude
Permeando uma vasta multidão,
Algo que um reles poetizar
Não passa de um novo enganar.

Se cambiasse teria virtude,
Mas encarcera alma e coração;
Até tentei expurgá-la como pude
Mas a esta ânsia não dou vazão.
E como brilho de vil amplitude,
Ressemblo iludida luz em vão:
Tais versos soarão sem o cantar
Pois não se faz a voz alta ecoar.

Um comentário:

  1. Linda poesia.
    Você screve muito bem!
    Beijão :**

    http://trytofly.weblogger.com.br

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