Eu não sou de ferro. Não sou de ferro, nem de platina, nem de diamante. Sou apenas eu, na minha perfeita antítese de levar quem me vê a penas que eu sou de metal mais forte que cálcio ao passo que sou mais frágil que composto instável. Não sou tão forte ou resistente.
Mais a fundo, meu principal elemento é um romantismo inveterado. Água e sais saem dos meus olhos por mais vezes do que permito verem, bem como a paixão acomete-me de forma deveras mais concentrada do que transpareço. Procuro minha atração magnética, embora sempre acabo por repelir de forma não natural aquilo que só me completaria.
Não só isso mas como envergonho-me de não possuir nem um mol da sinceridade que gostaria de ter, apesar de fazer tantas críticas ácidas.
Além disso, encontro-me em uma busca pelo básico e não consigo saber se sou realmente tão diferente como me sinto por vezes ou se não passo de mais uma garota neutra em meio a suas precipitações.
A verdade é que, independentemente das minhas reações, sou mera equação não balanceada.