quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Música para meus ouvidos

Eu fiz um comentário com um certo humor conotado acerca de você. Claro, foi negado. Mas eu afirmei que sabia quem você era. E não era isso mesmo, então, que seria feito? E você, da forma mais ríspida que pôde encontrar dentro de si mesmo, disse que eu não o conhecia.

Foram só quatro palavras, mas que efeito que tiveram! Quando se sentimentos estão em jogo, o menor dos males toma proporções tremendas. Era como se todas as ilusões que eu contruí em cima de seu ser maravilhoso tivessem sido espatifadas numa questão de frações de segundo, sendo evaporadas ar afora. Meia hora de silêncio bastou para querer esquecer aquele outubro.

E cá estou eu, agora, pensando acerca de tudo isso. Eu não pensava que você poderia despedaçar-me daquela forma, quando todo dia ouço a sua voz dentro de mim repetindo que você me ama. Como poderia antecipar o que eu temia? Mentiras. Você se revelou a maior delas.

Pois bem, você estava certo, afinal: eu não o conheço. Mesmo.

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