Com desnecessárias cerimônias, ele desculpou-se pelo atraso e achou-se perdoado mais rapidamente do que ela intencionara. Era só que aqueles olhos lhe faziam ouvir coisas.
Sentaram-se distantes dos outros e próximos um do outro de maneira que o inesperado por ela era iminente. Rasgavam-se em sorrisos e toques e cada segundo a mais ao lado dos drinks que haviam pedido era um segundo a menos até que se desfizessem em seus próprios gargalos. Eram veemência contida.
Abriu os olhos. O sino soava e era mais um dia frio de inverno que tornaria suas narinas rubras ao passo que o ar secaria seus olhos. Tratava-se de mais outro sol com chuva interna. Não haveria desdobramento daquela cena. A realidade ecoava na forma de alarme.
O mundo imaterial nunca viria a concretizar-se, era trevas que recusavam-se ser ofuscadas. Ela estava decidida a ter idéias hoje que se tornariam algo grande amanhã. Ela deixou que fosse criada para ela a ilusão de que a utopia era a medicina da vida. E que ledo engano pensar que seria fácil sonhar...
oiii
ResponderExcluirte convido a conhecer meytamorphoses, sobre música, cinema e livros!
espero q curta, bejaum!
=*
Na água tudo se perde
ResponderExcluirLavas do rosto a desventura
Uma lágrima é simples gota
Perdida do mar da ternura
Boa semana
Doce beijo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiroie...
ResponderExcluiramei o blog...
é lindo!!!
Bjoka
Ain menina q esse conto tá fantastico! Quer local mais cheio de possibilidades que um singelo bar?? :D
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