Então ocorreu a Gregório que talvez as coisas eram necessariamente o que aparentavam. Ele sabia, ele sabia o que ele tinha visto e pronto. E nada de planos, só havia espaço em sua vida para uma única reta. Mas ainda havia a dúvida, uma secção interna que o matava. Eram duas vozes que duelavam como bestas atrozes, dilacerando a garganta uma da outra, famintas por vermelho.
Ele andava incessantemente de um lado para o outro daquela pequena sala, como se seus passos fossem resolver o turbilhão interior de sua atormentada alma. Ele não sabia em que acreditar, e tomar um vento na sacada naquela tarde ensolarada não era a resposta. Mesmo.
Sentou-se e olhou para o infinito. Nada. Voltou aos seus sentidos, endireitou-se e, com um suspiro pesado, viu-se resoluto. Depois de horas a pensar, enfim tinha a resposta àquela dualidade que o consumia. Melhor ausentar a lâmina e sua respectiva imundícia. Nada mais romântido do que literalmente fazê-la perder o ar.
ai...fiquei na duvida?
ResponderExcluirO que foi que ele viu???????
Droga...agora não vou dormir pensando nisso.
Não é o meu estilo,...mas tu faz bem o que se propõe!
ResponderExcluirParabens!
Inté!