Aquela garota que todos conhecem, que é chamada para as melhores festas e pode até servir de modelo para outras meninas – é a garota popular. Eu já fui essa garota e... Quer saber? Blair e Serena que me desculpem, mas não é todo aquele sonho.
A verdade por trás de tudo isso é que a maioria dessas pessoas que falam com você são falsas, nessas festas inventam coisas que não aconteceram e os boatos nada legais se espalham, e é chato demais ver alguém te copiando.
Chegou uma hora em que eu resolvi deixar tudo isso pra trás e seguir uma nova vida – outros amigos, nome desconhecido e apenas mais uma menina naquele imenso colégio. E sabe o que eu descobri? Foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Mesmo lá, depois, eu poderia ter virado popular de novo, se eu quisesse, mas isso passava longe dos meus desejos.
Ser popular é superestimado e superficial. Se pudesse reescrever a minha vida, eu escolheria somente meu pequeno grupo de amigos todas as vezes.
domingo, 25 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Sobre o eu fake
Já tive um perfil fake: pronto, falei. Tinha amigos fakes e fuçava a torto e a direita quem eu conhecia ou não, tudo sob o pseudônimo de uma personagem de um livro. Orkut era diversão garantida.
Até que eu caí na real e percebi como era idiota o que eu fazia. Deletei o tal perfil e passei a usar só o meu próprio para tudo. Porque cada um tem que ser o que é, não se esconder atrás de máscaras. Tem que dar as caras e ver o que acontece. E daí que o meu nome ficou no perfil de fulano? Olhei mesmo! Dane-se o que possam dizer. Ter um nome falso na tela, com amigos falsos do lado só indica a vida falsa que você leva e não ajuda em nada, só mostra como no fim do dia, você não passa de uma mentira.
Bom ou ruim, o que importa é ser você mesmo - seja na vida real, seja na vida virtual.
Até que eu caí na real e percebi como era idiota o que eu fazia. Deletei o tal perfil e passei a usar só o meu próprio para tudo. Porque cada um tem que ser o que é, não se esconder atrás de máscaras. Tem que dar as caras e ver o que acontece. E daí que o meu nome ficou no perfil de fulano? Olhei mesmo! Dane-se o que possam dizer. Ter um nome falso na tela, com amigos falsos do lado só indica a vida falsa que você leva e não ajuda em nada, só mostra como no fim do dia, você não passa de uma mentira.
Bom ou ruim, o que importa é ser você mesmo - seja na vida real, seja na vida virtual.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Em alguma outra vida
Meu passado inteiro me condena. Se fosse pra falar de tudo que eu morreria de vergonha que descobrissem, um post não seria suficiente. Mas dentre todos esses inúmeros casos, um que vale a pena ser lembrado aconteceu há uns quatro, cinco anos...
Quem me vê hoje, dificilmente diria que eu era aquela mesma menina de cabelos pretos, pretíssimos, roupas mais negras ainda, coturnos pesados e maquiagem carregada. É, eu era metida a gótica e aos costumes um tanto peculiares que acompanham o estilo. Odiava tudo, vivia com fones de ouvido e não se engane - apesar da idade jovem, eu já tinha minhas bebedeiras dignas de gente maior do mesmo movimento.
Gabriela, 13 anos e spleen. Quem me viu e quem me vê!
Quem me vê hoje, dificilmente diria que eu era aquela mesma menina de cabelos pretos, pretíssimos, roupas mais negras ainda, coturnos pesados e maquiagem carregada. É, eu era metida a gótica e aos costumes um tanto peculiares que acompanham o estilo. Odiava tudo, vivia com fones de ouvido e não se engane - apesar da idade jovem, eu já tinha minhas bebedeiras dignas de gente maior do mesmo movimento.
Gabriela, 13 anos e spleen. Quem me viu e quem me vê!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Barilo Barilo Bariloche
Frio, neve, vento cortante no rosto. Para muitos isso pode soar como algo terrível, mas foi nesse cenário que as melhores férias da minha vida aconteceram.
Aquele mês de julho foi inesquecível – esquiando ou fazendo compras de dia, baladas ótimas com caras lindos à noite. Quem poderia pedir por mais? Conheci várias pessoas e dei risada até! Esqueci de todos os meus problemas por uma semana – quisera eu poder voltar e viver tudo aquilo mais uma vez!
Definitivamente aquelas foram as férias da minha vida.
Aquele mês de julho foi inesquecível – esquiando ou fazendo compras de dia, baladas ótimas com caras lindos à noite. Quem poderia pedir por mais? Conheci várias pessoas e dei risada até! Esqueci de todos os meus problemas por uma semana – quisera eu poder voltar e viver tudo aquilo mais uma vez!
Definitivamente aquelas foram as férias da minha vida.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Resoluções para 2009
1. Estudar mais;
2. Ser mais paciente;
3. Menos ilusões e fantasias, mais realidade;
4. Parar de procrastinar! Esperar e esperar não leva a nada, preciso fazer as coisas agora;
5. Agir ao invés de assistir minha vida passar pela minha frente -- viver intensamente cada segundo, porque só se vive uma única vez.
2. Ser mais paciente;
3. Menos ilusões e fantasias, mais realidade;
4. Parar de procrastinar! Esperar e esperar não leva a nada, preciso fazer as coisas agora;
5. Agir ao invés de assistir minha vida passar pela minha frente -- viver intensamente cada segundo, porque só se vive uma única vez.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Era uma vez um natal
Coisas materiais vêm e vão - o que sempre fica são as memórias daqueles sonhos que se realizam.
Por isso, o melhor presente que eu poderia ganhar era um próprio natal típico de filmes, com aquela magia toda - neve caindo por toda parte enquanto eu ganho um beijo embaixo do visco.
Ai, ai. Uma garota pode sonhar...
Por isso, o melhor presente que eu poderia ganhar era um próprio natal típico de filmes, com aquela magia toda - neve caindo por toda parte enquanto eu ganho um beijo embaixo do visco.
Ai, ai. Uma garota pode sonhar...
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
2008
É quase fim de ano mais uma vez, é outro ciclo que acaba. Mas por mais clichê que possa ser, é impossível não parar para refletir sobre tudo que ocorreu nesse intervalo. Quanto a mim, fazendo uma breve retrospectiva, 2008 foi, acima de tudo, um ano de aprendizado um tanto quanto sofrido - aprendi a aprender, a perder e a amar (a milhares de quilômetros).
A garota de primeiro de janeiro achava que tinha tudo que poderia desejar, com seus amigos, família, amores e incessante vitórias. Ela era inocente e tinha fé. Mas aí veio dia após dia e aquela menina mudou. Claro que crescer é sempre bom, mas dessa vez o custo foi muito alto.
Os amigos desapareceram e se tornaram estranhos, a mãe seguiu outro rumo e foi viver em águas nórdicas. Eu descobri que não tinha amado de fato e, quando entendi o significado de amor, era por causa de um alguém distante demais, e ainda vi as maiores derrotas da minha vida vida. Eu tropecei, eu caí, eu chorei, apesar de ter me levantado depois.
Eu sinto saudades da Gabriela de janeiro. Ela era toda sorrisos e pensava que poderia ter o mundo; a de dezembro não tem sonhos nem esperança, ela é indiferente. Eu amadureci e só agora entendo porque dizem que ignorância é felicidade. Quer saber? Nesses 12 meses, eu só queria que eles acabassem logo - agora eu vejo que o que eu quero é revivê-los.
A garota de primeiro de janeiro achava que tinha tudo que poderia desejar, com seus amigos, família, amores e incessante vitórias. Ela era inocente e tinha fé. Mas aí veio dia após dia e aquela menina mudou. Claro que crescer é sempre bom, mas dessa vez o custo foi muito alto.
Os amigos desapareceram e se tornaram estranhos, a mãe seguiu outro rumo e foi viver em águas nórdicas. Eu descobri que não tinha amado de fato e, quando entendi o significado de amor, era por causa de um alguém distante demais, e ainda vi as maiores derrotas da minha vida vida. Eu tropecei, eu caí, eu chorei, apesar de ter me levantado depois.
Eu sinto saudades da Gabriela de janeiro. Ela era toda sorrisos e pensava que poderia ter o mundo; a de dezembro não tem sonhos nem esperança, ela é indiferente. Eu amadureci e só agora entendo porque dizem que ignorância é felicidade. Quer saber? Nesses 12 meses, eu só queria que eles acabassem logo - agora eu vejo que o que eu quero é revivê-los.
domingo, 30 de novembro de 2008
O Sonho
Eu sonho em ir para um lugar normal, sem nada de especial, aonde há ruas comuns e prédios como os que eu vejo todos os dias. Eu quero ir para uma cidade no hemisfério norte como a em que eu vivo aqui. O que torna isso um sonho é quem vive lá.
A verdade é que eu preciso ir para uma cidade normal do Canadá só para ficar ao lado daquela pessoa com quem eu sonho. Ir para lá é quase que só ter um cenário lindo ao meu redor, uma vez que o que realmente importa é ter um par de braços ao meu redor quando eu preciso.
Porque eu sei que meu vizinho aqui do lado não é perfeito para mim como ele, que vive lá tão distante. Estou fadada, então, a desejar com todas as minhas forças ir para o outro lado do continente. E eu não serei feliz de forma plena até ter realizado vôos longos e ver folhas de bordo. É mais que um sonho - eu preciso ir para lá.
A verdade é que eu preciso ir para uma cidade normal do Canadá só para ficar ao lado daquela pessoa com quem eu sonho. Ir para lá é quase que só ter um cenário lindo ao meu redor, uma vez que o que realmente importa é ter um par de braços ao meu redor quando eu preciso.
Porque eu sei que meu vizinho aqui do lado não é perfeito para mim como ele, que vive lá tão distante. Estou fadada, então, a desejar com todas as minhas forças ir para o outro lado do continente. E eu não serei feliz de forma plena até ter realizado vôos longos e ver folhas de bordo. É mais que um sonho - eu preciso ir para lá.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Beija, beija, beija!
Ah, eu me lembro... Meu primeiro beijo. Eu e meu grupo de amigos da quinta série num canto da quadra, brincando de verdade ou desafio. Bom, nada mais natural do que todo mundo desafiar eu e aquele meu amigo a beijar - como éramos quase inseparáveis, eles achavam que deviam dar esse empurrãozinho.
E foi. Não vi estrelas, o chão não se moveu e eu não senti um friozinho na barriga. Era simplesmente um beijo, uma coisa que me parecia ainda um pouco estranha e não muito natural - mas exatamente o que eu esperava. E não foi como se depois disso minha vida tivesse se transformado, como se houvesse a "Gabi-antes-de-beijar" e a "Gabi-depois-de-beijar". A única sensação que eu tive depois foi de satisfação comigo mesma por ser uma das primeiras da turma a realizar tal feito. Ele era meu amigo, mas eu não estava apaixonada por ele.
Meu primeiro beijo não foi romântico, mas foi o que eu sempre havia imaginado.
E foi. Não vi estrelas, o chão não se moveu e eu não senti um friozinho na barriga. Era simplesmente um beijo, uma coisa que me parecia ainda um pouco estranha e não muito natural - mas exatamente o que eu esperava. E não foi como se depois disso minha vida tivesse se transformado, como se houvesse a "Gabi-antes-de-beijar" e a "Gabi-depois-de-beijar". A única sensação que eu tive depois foi de satisfação comigo mesma por ser uma das primeiras da turma a realizar tal feito. Ele era meu amigo, mas eu não estava apaixonada por ele.
Meu primeiro beijo não foi romântico, mas foi o que eu sempre havia imaginado.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Moda da conquista
Quando conquistar alguém está em pauta, é claro que eu vou ousar e usar algo que chame atenção. O quesito guarda-roupa é imprescindível nessa hora! Cores e estampas mais atraentes, sem contar os bons e velhos amigos das mulheres - decotes e minissaias.
Eu me cuido e eu me arrumo, porém nunca fora do que eu sou. Porque, acima de tudo, o jeito que alguém se veste é como essa pessoa se apresenta ao mundo. Ou seja, não mudaria meu estilo e não usaria coisas que não gosto simplesmente para ganhar a atenção do cara. Ele tem que gostar de mim pelo que eu sou - o que eu visto é só um complemento.
Eu me cuido e eu me arrumo, porém nunca fora do que eu sou. Porque, acima de tudo, o jeito que alguém se veste é como essa pessoa se apresenta ao mundo. Ou seja, não mudaria meu estilo e não usaria coisas que não gosto simplesmente para ganhar a atenção do cara. Ele tem que gostar de mim pelo que eu sou - o que eu visto é só um complemento.
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