terça-feira, 28 de julho de 2009

Gabriela-Marissa

Se eu tivesse que ser alguma personagem de seriado, cheguei à conclusão que só poderia ser a boa e velha ame-ou-odeie Marissa Cooper.

Meio dramática, com problemas menores do que ela pensa que são e um gosto peculiar por esses dramas, acho que é quem mais se aproxima de mim. Porque nenhuma outra personagem conseguiu tantas idas e vindas em relacionamentos, além de desafiar o que era imposto pelo mundo “perfeito” de aparências em que ela vivia.

Só vamos ignorar a parte em que ela morre tragicamente no acidente com o Ryan, né, gente... Eu só bati o carro duas vezes e ninguém se machucou...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aos alunos, com carinho

Tive vários professores que sempre lembrarei. Aquela ajuda especial, aquele contato mais próximo... Tem certas coisas que não há como esquecer. Mas queria mesmo é falar de como eu queria marcar a vida dos meus alunos.

Sempre tive uma meta de fazer a diferença na vida de alguém. E com isso em mente, entrei para o grupo daqueles que lecionam. Queria ajudar, queria que anos depois, lá para frente, esses alunos olhassem para trás anos e se lembrassem, com o mesmo carinho que eu ensino, de como eu almejei trazer alguma melhora para eles.

Vou levar para o resto da vida o afeto que eu criei por esses alunos. Apesar de passar poucas horas com cada um deles, de saber tão pouco sobre suas vidas, é impossível não criar qualquer estima. Porque eu simplesmente não escrevia em lousas, inventava exemplos criativos ou respondia a toda e qualquer dúvida: eu colocava meu coração ao ensinar.

Eu espero que eles sempre se lembrem disso. Eu gostaria que se fosse para escrever um texto “ao mestre, com carinho”, que eu fosse um nome que aparecesse na mente deles. Porque eles jamais sairão da minha.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Para o dia valer a pena

Imagine que a chuva tenha começado assim que você saiu de casa sem o guarda-chuva. Imagine uma briga fenomenal com a mãe ou com o pai por um motivo bobo. Imagine um dos piores dias da sua vida.

Existe salvação ainda. O meu mundo pode estar desmoronando, mas se eu vejo ele sorrindo, eu juro que tudo parece um tanto quanto mais suportável.

É como se ele visse através do que eu transpareço para o mundo, é como se ele me confortasse, tudo quando ele sorri. Aquele sorriso derrete todas as conternações do mundo ao meu redor. É estranho, mas ao fazer meu dia valer a pena apesar dos apesares, quando ele sorri também parece que me o simples fato de me ver faz valer a pena o dia dele.

Tudo pode estar horrível. Não importa o tamanho dos desastres que tornam o dia um daqueles em que era melhor não ter levantado da cama. Se eu vejo aquele sorriso, eu ganho o meu dia, a minha semana, o meu ano, porque ele faz parecer que eu sou especial para ele. E significar algo para ele faz valer uma vida inteira.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Em busca da cantada perfeita

Cantada é uma coisa complicada... Ela tem que ser meticulosamente pensada (pra gente acabar não ouvir coisas como "êêê lá em casa!"), tem que soar tão natural como um "bom dia" e tem ainda que agradar a garota-alvo, em específico (porque o que pode ser legal pra mim pode parecer terrível para outra). Cantada é quase que uma arte!

E agora falando daquela que é perfeita pra mim... Esqueça romantismos formais e coisas que qualquer um poderia ter me falado. Pior ainda se a pessoa é ousada demais, tomando liberdades que eu não dei, extrapolando os limites. Eu gosto é de criatividade e de uma pitada de diversão. Se o cara faz um trocadilho engraçadinho e ainda me elogiando, juro que não sei onde enfiar a cara! Fico toda sem graça e sem saber como reagir – e isso é a maior prova de que a cantada foi eficaz comigo

Naturalidade, humor e sinceridade. Juro que não consigo resistir, e pergunto mais: tem como?! Acho que ainda está pra nascer alguma garota no mundo que é à prova de cantadas com essas qualidades…! Fica a dica, meninos!

domingo, 31 de maio de 2009

Milionária por um dia

Imagina ganhar um milhão de reais? A única exigência seria, porém, que esse dinheiro fosse gasto em únicas 24h. Mas, venhamos e convenhamos, com o espírito consumista e os meus inúmeros desejos e delírios, iria é sobrar tempo!
O primeiro passo seria em direção a uma agência de viagens. Passagens para Londres, primeira classe. E, obviamente, a melhor suíte de qualquer um dos melhores hotéis que existem por lá, com direito a todas as mordomias possíveis. Serviço de limosine para as duas semanas de estadia incluso. Tudo isso pra duas pessoas, é claro, e pago antecipadamente.
E depois... Depois iria para o shopping mais próximo e faria meu armário dos sonhos, com todas as roupas e sapatos que eu sonho! Seria, afinal, o tão sonhado problema de não saber que vestido usar por serem tantas as opções!
Finalmente iria, então, comprar malas e malas para colocar todas as peças dentro. O dia seguinte seria destinado a desfilá-las nas ruas londrinas.
Pode até existir um pouco de futilidade nisso tudo, mas a minha felicidade seria extrema e a Gabriela-consumista estaria enfim satisfeita... ou não!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

The S word

Não sou daquelas garotas que ficam roxas só de pensar nessa palavra – converso com as minhas amigas com a mesma naturalidade que discuto o que almoçar. Sexo? Eu falo sobre isso mesmo, e daí?

E quer saber? Acho mais é que deveriam falar mais sobre esse assunto! A falta de diálogo sobre sexo acaba por não esclarecer dúvidas que todos podemos ter e as consequências, sim, que podem ser más. É só pegar como exemplo adolescentes que acabam por ter filhos por falta de informação. No fim das contas, sexo é uma coisa que todo mundo acaba fazendo, então por que não ser uma coisa que todo mundo discute?

Enfim, é da natureza não só de todo ser humano, mas de todo ser vivo a reprodução – a diferença na nossa espécie é que criaram na nossa mente que isso não é algo bom e aí sexo ser tido como uma espécie de tabu. Mas você há de concordar... Se fosse alguma coisa tão ruim e errada como podem dizer, nenhum de nós estaria aqui hoje e ninguém falaria que é uma das melhores coisas da vida, não é mesmo?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Uma garota

É só uma garota sentada num banco. É só uma garota sentada num banco esperançosa de que aquelas gotas frias como seu coração lavassem sua alma arrependida. Cabelos molhados e olhos apertados. Santa inocência acreditar que aquelas lágrimas ácidas que o céu finalmente chorou poderiam melhorar a prolixidade que seu intenso pensar havia trazido ao problema inicial.


Abrir seu coração para ventanias não é exatamente o tipo de coisa que surte efeito, tampouco esperar alienadamente que ele venha encontrar-lhe em seu caos.



Enquanto ela espera num sonho a sua vida acontecer, ele permeia a indiferença. É como todos aqueles que logo mais não passarão de um nome ao seus ouvidos. Não é?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

De volta ao passado

Sempre falo que se pudesse voltar no tempo e fazer tudo de outra maneira, faria tudo da mesma forma: voltaria no tempo apenas pelo puro prazer de reviver todos aqueles momentos dos quais eu tenho saudade imensa. Mas isso não é verdade. Por mais que os meus erros é que tenham construído a pessoa que eu sou hoje, existe sempre alguma coisa que se faria se houvesse a possibilidade de voltar ao passado. Eu não sou excessão, afinal.

Se eu tivesse esse incrível poder, não o usaria para mudar burradas pequenas ou aproveitar um show que eu tenha gostado novamente. Pra falar a verdade, acho que usaria ele pra mudar simplesmente uma única coisa: eu teria dito eu te amo de volta.

Seu voltasse para aqueles dias em que eu ouvia palavras bonitas vindo dele, eu não teria corrido, não teria me esquivado e nem me escondido. Teria me exposto e mostrado que ele vai ser sempre insubstituível pra mim. E, feito isto, teria lutado até o fim para que eu pudesse viver meu conto de fadas com ele, não importava o que estivesse no caminho.

Eu teria uma segunda chance pra poder fazer tudo certo entre nós. Porque eu fui descobrir tarde demais que o medo é inimigo.
Ah, se eu pudesse voltar ao passado…

terça-feira, 14 de abril de 2009

Comofas?

Eu tenho um sério problema em acabar com as coisas. De cancelar aulas de tênis até terminar um relacionamento. O único problema é que no primeiro caso não existem corações partidos ou ressentimentos, já no segundo... E aí é que eu travo mesmo!

Seja ele bom ou ruim, legal ou chato, eu simplesmente não tenho o coração de chegar e abrir o jogo com o cara. Eu sei, é errado e pior, mas existe alguma coisa em mim que me impede totalmente de abrir a boca e dizer adeus. Diante dessa fraqueza, eu criei algumas técnicas para pôr um fim naquilo que a gente tiver e deixar tudo no passado. Não que elas sejam uma oitava maravilha, mas pelo menos eu evito o confronto...

Eu paro de ligar e responder ligações. Mesmo que ele lote minha caixa de mensagens de voz até, eu sigo firme e forte até o dito cujo se tocar que a gente já era. Eu me sinto culpada, fico com dó e me acho a mais cruel das criaturas, mas, admito, sou covarde e prefiro isso a dizer que terminou. Se eu realmente não conseguir me segurar e atender uma ligação ou responder uma mensagem de texto, eu sempre pareço fria, distante e, acima de tudo, ocupada. Não tenho mais tempo para ele. E, depois de várias indiretas assim, o moço entende que tudo virou passado.

Enfim, às vezes a fórmula até pode variar, mas não sai muito disso. Só assim, mesmo, para eu conseguir deixar tudo pra trás e declarar a hora de óbito do relacionamento. Alguém aí tem alguma dica de algum método mais impessoal ainda?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Total Paranóia Mental

"Ai, eu odeio a minha vida... Nada nunca dá certo... Por que que tem que ser assim?" Não, isso não é uma crise existencial, é apenas um exemplo de como a TPM pode transformar uma pessoa que é mais fria que gelo.
A verdade seja dita, não fico gritando com todo mundo nem me estresso por qualquer coisa – o fato é que tenho aquele estranho sintoma de ficar sentimental demais.

Durante três semanas e meia, sou aquela garota forte, distante emocionalmente e que não cria laços afetivos. Mas aí essas três letrinhas resolvem entrar na minha vida e pode esquecer! Eu encarno a Maria-Chorona e dá-lhe lencinhos para me fazer companhia naquela solidão que parece me assolar!

Não sou exceção e esse fantasma de toda mulher me assombra também, querendo revelar o que eu quero esconder. Mas são poucos dias e eu finjo bem que a TPM não me traz essas características emocionais nada típicas da minha pessoa. Afinal de contas, imagina se descobrem que no fundo, no fundo eu sou uma pessoa com sentimentos...!