quinta-feira, 26 de março de 2009

Total Paranóia Mental

"Ai, eu odeio a minha vida... Nada nunca dá certo... Por que que tem que ser assim?" Não, isso não é uma crise existencial, é apenas um exemplo de como a TPM pode transformar uma pessoa que é mais fria que gelo.
A verdade seja dita, não fico gritando com todo mundo nem me estresso por qualquer coisa – o fato é que tenho aquele estranho sintoma de ficar sentimental demais.

Durante três semanas e meia, sou aquela garota forte, distante emocionalmente e que não cria laços afetivos. Mas aí essas três letrinhas resolvem entrar na minha vida e pode esquecer! Eu encarno a Maria-Chorona e dá-lhe lencinhos para me fazer companhia naquela solidão que parece me assolar!

Não sou exceção e esse fantasma de toda mulher me assombra também, querendo revelar o que eu quero esconder. Mas são poucos dias e eu finjo bem que a TPM não me traz essas características emocionais nada típicas da minha pessoa. Afinal de contas, imagina se descobrem que no fundo, no fundo eu sou uma pessoa com sentimentos...!

terça-feira, 10 de março de 2009

Admitir é o primeiro passo... para a ruína!

Não ligo muito para o que os outros podem falar de mim e, por isso mesmo, sempre penso que essa coisa de manter um namoro escondido não é pra mim.

Não tenho medo nem vergonha, e então não me importo quando acabam descobrindo se estou com alguém. O único problema é só quando começam a cuidar muito do relacionamento, trazendo à tona ciúmes, intrigas e outras coisas mais...

Mas aí o estrago já foi feito. E é incrível como eu sempre esqueço tudo e todos, mostro meu par e depois me arrependo disso – eu posso ser autêntica, mas as fofocas que começam a inventar são qualquer coisa, menos verdades.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Bem-vindo ao trote

Nove de fevereiro de dois mil e nove. Meu cabelo virou uma coisa só, meu rosto parecia uma lousa, assim como a minha roupa parecia uma sulfite pintada por uma criança de três anos, com rabiscos mil. Com essa aparência toda, lá vou eu pedir dinheiro para os carros que paravam no semáforo. Isso tudo sem contar aquela pinga de dois reais forçada garganta abaixo, fazendo com que o estômago revirasse como nunca tinha acontecido antes.

Sofri o famoso trote universitário. Tinta, farinha, ovo, esmola e álcool, tudo sob gritos dos veteranos. Mas sabe que no fim das contas tudo valeu a pena? Conheci gente nova, dei muitas e boas risadas e passaria por isso de novo. Faz parte.

A questão é que houve equilíbrio e bom senso e aí diversão não aconteceu a custo de atrocidades, atos desumanos. Houve respeito - o limite do cidadão veterano acabou quando começou o direito do cidadão bixo. É simples ser legal assim, não fazendo tudo acabar num hospital ou numa delegacia – é ter noção.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A hora do brejo

Eu sou aquele tipo de garota que não agüenta desaforos e sai logo pra argumentação (vulgo barraco) até provar seu ponto. Mas a questão é que nem sempre dá pra ser assim... E aí é que a coisa pega.

Há situações em que não tem a jeito, só resta abaixar a cabeça e sair morrendo de raiva sem falar um "a". Desde aquela diretora tendenciosa do colégio até seus pais, é melhor ficar quieto, mesmo que você tenha aquela vontade louca de falar o que pensa. Eu descobri que não vale a pena tentar discutir com essas supostas autoridades, porque eles vão sempre ter razão – no fim, a sua cara de tacho seria maior ainda! Então o melhor a fazer é dar as costas, fingir que concorda e ter certeza no seu interior da sua superioridade na ocasião.

E sabe... Se engolir sapos acontecesse literalmente também, minha barriga seria um brejo!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Selos

Regras:

1- Postar a imagem do selo e o link de quem te enviou no seu post – ;
2- Repassar para quantas pessoas achar que deve! (nada de números pré definidos de blogs a serem presenteados) – quem quiser pegar, sinta-se presenteado;
3- Escrever uma frase que você goste!! – "Um único momento pode valer uma existência inteira."



Regras:
1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”.
2- Poste o link do blog que te indicou. – e
3-Indique 10 blogs de sua preferência. – Sinta-se presenteado (a).
4- Avise seus indicados. – Se você se sentiu presenteado (a), sinta-se avisado (a).
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B. – Não estou interessada.
8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ai meu olho!

Eu olhava para ela e via uma amiga, ela olhava para mim e via uma oponente. Isso resume bem a história de quando eu tive o olho furado... por uma amiga!

Acontece que eu estava afim de um garoto da sala e ela também, exceto que eu não sabia dessa segunda parte. Ela jurava de pé junto que não queria nada com ele. E eu, boba, acreditei. Só pra descobrir depois que numa festa em que nós duas fomos, ela ficou com ele.

É difícil dizer o que foi pior – ele ter ficado com ela ou ela ter mentido para mim. Existia uma competição pelo garoto e eu nem sabia disso! Claro que é ruim descobrir que o cara que você gosta estava beijando outra, mas acho que dói ainda mais descobrir que a amizade que você tinha era uma mentira.

domingo, 25 de janeiro de 2009

No Gossip Girl

Aquela garota que todos conhecem, que é chamada para as melhores festas e pode até servir de modelo para outras meninas – é a garota popular. Eu já fui essa garota e... Quer saber? Blair e Serena que me desculpem, mas não é todo aquele sonho.

A verdade por trás de tudo isso é que a maioria dessas pessoas que falam com você são falsas, nessas festas inventam coisas que não aconteceram e os boatos nada legais se espalham, e é chato demais ver alguém te copiando.

Chegou uma hora em que eu resolvi deixar tudo isso pra trás e seguir uma nova vida – outros amigos, nome desconhecido e apenas mais uma menina naquele imenso colégio. E sabe o que eu descobri? Foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Mesmo lá, depois, eu poderia ter virado popular de novo, se eu quisesse, mas isso passava longe dos meus desejos.

Ser popular é superestimado e superficial. Se pudesse reescrever a minha vida, eu escolheria somente meu pequeno grupo de amigos todas as vezes.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sobre o eu fake

Já tive um perfil fake: pronto, falei. Tinha amigos fakes e fuçava a torto e a direita quem eu conhecia ou não, tudo sob o pseudônimo de uma personagem de um livro. Orkut era diversão garantida.

Até que eu caí na real e percebi como era idiota o que eu fazia. Deletei o tal perfil e passei a usar só o meu próprio para tudo. Porque cada um tem que ser o que é, não se esconder atrás de máscaras. Tem que dar as caras e ver o que acontece. E daí que o meu nome ficou no perfil de fulano? Olhei mesmo! Dane-se o que possam dizer. Ter um nome falso na tela, com amigos falsos do lado só indica a vida falsa que você leva e não ajuda em nada, só mostra como no fim do dia, você não passa de uma mentira.

Bom ou ruim, o que importa é ser você mesmo - seja na vida real, seja na vida virtual.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Em alguma outra vida

Meu passado inteiro me condena. Se fosse pra falar de tudo que eu morreria de vergonha que descobrissem, um post não seria suficiente. Mas dentre todos esses inúmeros casos, um que vale a pena ser lembrado aconteceu há uns quatro, cinco anos...

Quem me vê hoje, dificilmente diria que eu era aquela mesma menina de cabelos pretos, pretíssimos, roupas mais negras ainda, coturnos pesados e maquiagem carregada. É, eu era metida a gótica e aos costumes um tanto peculiares que acompanham o estilo. Odiava tudo, vivia com fones de ouvido e não se engane - apesar da idade jovem, eu já tinha minhas bebedeiras dignas de gente maior do mesmo movimento.

Gabriela, 13 anos e spleen. Quem me viu e quem me vê!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Barilo Barilo Bariloche

Frio, neve, vento cortante no rosto. Para muitos isso pode soar como algo terrível, mas foi nesse cenário que as melhores férias da minha vida aconteceram.

Aquele mês de julho foi inesquecível – esquiando ou fazendo compras de dia, baladas ótimas com caras lindos à noite. Quem poderia pedir por mais? Conheci várias pessoas e dei risada até! Esqueci de todos os meus problemas por uma semana – quisera eu poder voltar e viver tudo aquilo mais uma vez!

Definitivamente aquelas foram as férias da minha vida.